segunda-feira, 11 de maio de 2009


Em um mundo movido por constante desejo de aceitação, onde tudo contracena para formamos uma imagem de alto status social, a moda é componente fundamental nessa trama.
É comum vermos camelódromos pela cidade vendendo imitações de peças de roupa ou acessório de marcas famosas, então nos questionamos, se o que faz uma roupa cara é a qualidade porque compramos uma roupa falsificada apenas pela etiqueta? Talvez esse não seja o real motivo pelo valor da peça, mas sim o significado que ela tem. Ao ver uma pessoa com uma bolsa de marca cara, logo imaginamos todo um padrão de vida que aquele individoa tem, uma simples sigla impressa na carteira, muda o modo que olhamos aquela pessoa. Mas por quê? Porque esse desejo de ser algo que não se é, afinal se você não possui o dinheiro necessário para bancar aquele estilo de vida, porque falseá-lo?
Assim como na música a falsificação de produtos original é um desmerecimento à arte do criador. A questão também pode ir alem dos camelódromos, afinal pode-se plagiar um produto sem nem ao menos assinar com o nome do real criador, como no caso das lojas de departamentos onde os produtos são uma cópia de indumentárias vistas semanas antes em um desfile internacional. No ultimo inverno os estilistas internacionais capricharam em looks masculinizados e cheios de arquitetura, mas para ditarem as tendências atuais precisaram de meses de pesquisas ao consumidor e de observação às necessidade deste, porem ao lançarem suas roupas se deparam a uma grande concorrente, as lojas de departamento que na outra semana copiam tudo dos seus desfiles prêt-à-porter e por um preço ínfimo tornam a indumentária em produção em serie, assim meses após um desfile é possível ver milhões de pessoas usando aquela peça que inicialmente possuía um valor conceitual e artístico cujo o atual usuário não faz idéia de qual seja.
A mesma questão possui outro lado, o do consumidor que se beneficia ao poder ter um contato direto com a moda por um preço acessível, mas esse seria o caso de cada loja, com seu devido estilista produzir algo original, afinal a moda não é simplesmente tendência, mas sim, é a arte de cada designer, ao perder seu valor de originalidade deixa de ser arte, deixando de ser moda e virando apenas fruto da massificação de produtos de outros estilistas.
Mas afinal porque esse desejo insaciável de estar na moda? O que realmente é a moda?
Patrícia da Silva Stefani explicou em sua monografia :“a elite da moda, constituída por estilistas, divulgadores e primeiros usuários, faz o lançamento de determinada tendência. A massa copia esses novos elementos de vestir, o que faz com que os mesmos diminuam seu valor em uma relação inversamente proporcional ao processo de massificação.”
Sendo assim, se moda foi criada para individualizar cada individuo, através desse processo de massificação promovido pelas lojas de departamento, surge a chamada mania que é quando uma tendência se instaura de tal forma que as pessoas passam a se vestir umas iguais as outras e a saída para aqueles que podem bancar a originalidade é abusar das grifes.
O poder das grifes é algo que nós leva a aprofundar na discussão, porque eu compro uma imitação de uma roupa que eu nem sei de quem veio? Pelo simples fato de saber que originou de uma grife. As grifes se tornaram um meio de estabelecer ainda mais as classes sociais e assim, sendo um meio de uma pessoa de classe baixa poder se mostrar para o mundo com um padrão de vida que ela não tem.

2 comentários:

  1. NAYARA minha filha, você quem escreveu isso?
    olha..se foi muitos parabéns pra você, ta fazendo as lições moda/jornalismo direitinho!
    asuidhuiashuhdasduhas

    muito bom, mesmo..
    beeeeijos te amo
    ♥♥♥

    ResponderExcluir
  2. nay, mudei o nome do meu blog pra justbeluh.blogspot
    corrige as coisas de seguidor lá...senão fica errado .)
    te amo
    to te esperando e esperando a matéria lá! =]
    beeijos

    ResponderExcluir